UM POEMA PARA O CINQUENTENÁRIO
Abra os ouvidos e as porteiras
Do seu coração
E escute com bastante atenção
Os versos desse poeta
Que rima dia e escuridão
Do seu coração
E escute com bastante atenção
Os versos desse poeta
Que rima dia e escuridão
E canta com muito amor
Seu pequeno pedaço de chão.
Seu pequeno pedaço de chão.
Uma criança de 50 anos
Essa é a minha cidade
Ainda em panos
De um povo inteligente e trabalhador
De tradição e modernidade
Que forja a cada fogueira de São João
Mais um passo para liberdade.
Terra de figuras lendárias
Como seu Aldo
Que a consubstanciação da paciência
No volante do seu caminhão
Julita e seus vestidos
Dando um brilho especial
Mostrando pra cada um
O que é ser original.
Professor Jorge Delano
Competência e honestidade
Seu Milton, Eduardinho e Rafael.
Antigos seresteiros da cidade
José de Lima, João Caranha.
E Moisés Lourenço
Profetas da simplicidade
Como toda terra boa
Não poderia faltar
Quem gosta da danada
Priá, Turrão,Ti Lau
E entre outros
Meu amigo da faca
Recebam meus sentimentos fraternais
Meus irmãos Menga e Juvenal.
Barra do Choça e seus cafezais
Das cachoeiras de água doce
De serenos suavizais
De loiras inteligentes
De morenas sensuais
De noites embriagantes
De festas extravagantes
De momentos culturais.
Barra do Choça e seus povoados
Construindo uma Barra nova
Correndo cortando pista
Tem logo uma Boa vista
E busco mais adiante
Um sossego sossegado
Aproveitando o derivado
Que é quase um sinônimo
Descanso qualquer dia
No povoado Santo Antônio.
Vou passar na Muritiba
Me lembrar de Dona Zal
Retornando ao Cafezal
Dou um beijo em Vila Dias
Vou cantando em professias
Vou rimando a minha terra
Que não sabe o que é guerra
Pois semeia poesia.
Barrachocense da gema
Com força e disposição
Deixo aqui meu abraço fraterno
Regado de emoção
Em cada canto
Em cada esquina
Eu pego um verso
Faço um rima
E dedico com toda estima
Ao pequeno pedaço de chão.
Euzébio Oliveira - 22/06/2012
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